A partir daí, em 2010, a procuradora propôs ao Prezunic a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que se trata de um compromisso formal entre uma empresa e o MPT quando esta não consegue preencher suas cotas obrigatórias. O TAC, embora não substitua obrigações de lei, permite um alargamento no preenchimento de Cotas, nos prazos para pagamentos de multas, etc. Isso é de interesse de ambos, pois a empresa consegue tempo e o MPT, que empresas invistam em projetos sociais.
Esse foi o primeiro TAC assinado entre uma empresa privada e o MPT no Brasil, contendo uma cláusula contemplando projetos e programas de inclusão (entre outras) de pessoas com “transtorno mental” no mercado formal de trabalho. Primeiro dispositivo de lei de proteção ao trabalho formal para essa população.
A partir desse momento, foi possível a contratação de pessoas com transtorno mental sem o diagnóstico de deficiência associado.
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